A Folha retifica com presteza e sem eufemismos os erros constatados. São exceções os erros irrelevantes de gramática, remissão, edição, digitação e em nome próprio. A Secretaria de Redação deve ser informada sobre equívocos e respectivas correções, bem como decidir se a errata deve ser publicada.
Na edição impressa, as correções são feitas na seção Erramos -que também deve registrar erros cometidos por colunistas e articulistas. A nota deve explicar qual era a informação incorreta e indicar a correção, além de apontar data, editoria, página e título do texto em que foi publicada. Erros de gravidade excepcional podem ser retificados também na capa ou em reportagens internas.
Nas plataformas digitais, corrija prontamente o conteúdo, informe no início do texto que houve alteração e, no final, publique nota sobre a errata com visibilidade. Não republique a reportagem no site sem informar que houve correção.
Erro grave divulgado em redes sociais e em notificações para dispositivos móveis (chamados push) deve ser corrigido quanto antes, com destaque proporcional segundo as possibilidades técnicas de cada plataforma.
Postagens de redes sociais que contenham erros só podem ser apagadas com autorização da Secretaria de Redação, que levará em conta as ferramentas de edição da plataforma e o impacto do conteúdo original. Mesmo nesse caso, porém, o jornal deve ser transparente ao avisar o leitor sobre a supressão e explicar por que ela ocorreu.
Se tiver havido erro em vídeo ou podcast, o conteúdo deve ser reeditado com a correção e a inclusão de informação sobre a retificação. Corrija também os textos nos quais o vídeo estiver embutido.
No caso de transmissão ao vivo, seja em vídeo, seja em áudio, o jornalista deve fazer a correção de imediato, oralmente, caso perceba o equívoco a tempo. Do contrário, a retificação deve ser feita no próximo episódio, sempre que possível. Em qualquer hipótese, o aviso sobre o erro deve constar de textos que remetam àquele conteúdo audiovisual. Se o erro tiver sido cometido pelo convidado, a Redação deverá informá-lo sobre a correção.
Deve-se atribuir a responsabilidade do erro a assessorias de imprensa ou departamentos de comunicação quando, sendo as únicas fontes disponíveis, tenham repassado informação incorreta.
É praxe da Folha identificar publicamente o autor de erro grave cometido em texto assinado, incluindo colunistas.
Em todos os casos, a autoria será registrada internamente para efeito de controle de qualidade. Cabe à Secretaria de Redação classificar os erros em graves ou menos graves, levando-os em conta no processo periódico de avaliação de cada um dos profissionais.