JUIZ DE FORA (MG)

Polícia mineira destaca alto índice de apuração e operações contra tráfico

THIAGO AMÂNCIO
AVENER PRADO
ENVIADOS ESPECIAIS A JUIZ DE FORA (MG)

A Polícia Civil mineira diz que "não mede esforços para apurar e combater a criminalidade violenta nos municípios mineiros", e que o índice de apuração das mortes em Juiz de Fora é de 82,5%.

Diz ainda que desarticulou duas organizações criminosas que atuavam no tráfico na cidade, uma delas suspeita de envolvimento em homicídios. A instituição afirma que, "por questões estratégicas de segurança", não divulga o efetivo da instituição.

Já a Polícia Militar afirma, em nota, que está reduzindo o número de homicídios consumados, que foram 130 casos em 2016 contra 96 até 31 de outubro deste ano, segundo a instituição.

Diz ainda que as ocorrências de tráfico de drogas passaram de 537 no ano passado para 748 neste ano. "A repressão ao tráfico incide diretamente nas cifras de homicídios". "As causas da violência devem ser tratadas de forma sistêmica, envolvendo vários atores para que tenhamos resultados concretos. Trabalhos com a juventude e o protagonismo juvenil devem ser priorizados na formulação de políticas públicas em todas as esferas de poder", afirma o órgão.

A Prefeitura de Juiz de Fora diz que, "ainda que seja uma atribuição do Estado", desde 2013, quando começou o primeiro mandato do atual prefeito, Bruno Siqueira (PMDB), adotou "uma série de medidas para integrar a segurança pública no município", como a criação de uma secretaria de Segurança Urbana e Cidadania, que articula ações com as polícias Militar e Civil e a briga a Guarda Municipal, além de investir em políticas sociais.

Sobre o residencial Parque das Águas, destaca ações como a "construção de uma escola e uma creche para atender a população, além da criação de um colegiado, que envolve várias secretarias, para uma articulação com a Caixa [gestora do programa Minha Casa Minha Vida], que já é responsável por ações de melhoria de conflitos".

Na atual gestão, qualquer novo empreendimento, diz o órgão, passa por um comitê que avalia o perfil dos inscritos, de onde vêm e a disponibilidade de equipamentos públicos no local.