PERGUNTAS E RESPOSTAS

Outras perguntas e respostas

Qual é a diferença entre o H1N1 e os outros vírus da gripe?

O H1N1 tem mais chances de causar complicações como a SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), especialmente em pessoas de maior risco.

Não se fala muito sobre a gripe do tipo B. Ela também pode causar complicações?

É raro, mas sim. Entre os principais problemas associados ao vírus B estão lesões no miocárdio (músculo do coração) e pneumonia, principalmente em crianças. Ele causou três mortes no Brasil neste ano, número bem inferior aos óbitos por H1N1.

Por que a gripe chegou mais cedo este ano?

Não se sabe exatamente. Normalmente o pico da gripe é esperado para os meses mais frios do ano. Alguns dos motivos podem ser o contato com turistas –que trouxeram o vírus do hemisfério Norte–, a variabilidade do clima e a baixa vacinação em 2014 e 2015. Mas é difícil para especialistas chegar a uma conclusão.

Há motivo para pânico?

Não. Deve-se seguir as recomendações de higiene e, assim que possível, tomar a vacina, especialmente os grupos de risco (idosos, crianças, asmáticos, cardiopatas, diabéticos, indígenas, entre outros). É a melhor maneira de prevenir a doença.

Como reduzir as internações por causa da gripe?

Uma possibilidade seria priorizar a vacinação para grupos de maior risco na rede privada, assim como acontece na rede pública. Também é importante dar prioridade no atendimento, evitando a complicação da doença.

Devo ir ao hospital assim que sentir um dos sintomas da gripe?

Nem sempre. Pode ser que seja apenas um resfriado. Ir a um pronto-socorro ou a um consultório médico pode expor a pessoa, que já está com a imunidade baixa, a microorganismos e fazer com que ela contraia a gripe ou outras doenças.

Como sei se estou com gripe ou se é apenas um resfriado?

No resfriado, os sintomas são nariz escorrendo, espirros, um pouco de dor no corpo e às vezes febre baixa e tosse. Já a gripe se inicia de repente e tem como principais marcas febre alta, tosse seca e fortes dores no corpo e de garganta. Ela também pode evoluir e provocar complicações no pulmão, resultando em falta de ar.

Fontes: Ministério da Saúde, Secretaria da Saúde de SP, Rosana Richtmann, infectologista do hospital e maternidade Santa Joana, e Isabella Ballalai e Renato Kfouri, presidente e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações