Sem internet: jornalista da Folha tenta fazer reportagem como em 95
DE SÃO PAULO
Gravador portátil devidamente equipado com fita cassete e pilhas, bloco de papel, caneta e orelhão. Materiais que parecem jurássicos para jornalistas de hoje eram usados há apenas 20 anos na profissão, quando a internet ainda dava os primeiros passos no Brasil.
Para mostrar como o mundo mudou nesse período, o repórter da Folha Bruno Fávero saiu à rua para fazer uma reportagem à moda antiga. Como se tivesse entrado em uma máquina do tempo, ele acompanhou o primeiro dia útil da ciclovia da avenida Paulista para escrever uma matéria apenas com equipamentos que existiam em 1995.
Portanto, nada de celular, internet nem mesmo computadores modernos --este último foi substituído por uma máquina da época que não tem nem leitor de CD, apenas de disquetes.
Na hora de elaborar um infográfico com a história das ciclovias da cidade, o Google também foi vetado. A saída foi pesquisar nos arquivos do jornal para obter mais informações.
Assista abaixo: