1 vs 33

Rivais paulistas tiveram 33 goleiros durante a titularidade de Ceni

Enquanto o são-paulino se acostumou a gritar o nome de Rogério Ceni durante as últimas décadas, os torcedores de Corinthians, Palmeiras e Santos precisaram se adaptar às mudanças na meta.

Ceni foi titular por 19 anos dos 25 em que esteve no elenco do São Paulo. Desde 1997, 33 goleiros titulares passaram pelos rivais paulistas. Houve casos de titulares que permaneceram por mais tempo, como Marcos no Palmeiras, mas, nas épocas em que faltava uma referência, os times sofriam para repor à altura.

No Santos, foram 14 goleiros durante os 19 anos de Ceni. Quem permaneceu por mais tempo nesse período foi Fábio Costa, por sete anos, em duas passagens, entre as temporadas de 2001 e 2003 e, depois, de 2006 a 2009.

Mas, na equipe da baixada, também houve anos em que a insegurança reinou. Entre 2004 e 2005, seis goleiros foram testados. Em 2004, a camisa 1 passou por Julio Sergio, Doni, Mauro e Tapia. No ano seguinte, Mauro novamente, Henao e Saulo.

No Corinthians foram 13 goleiros. Os mais longevos foram Cássio, de 2012 até o momento, e Felipe, de 2007 a 2010. Assim como o Santos, o time alvinegro teve anos de instabilidade debaixo das traves.

Em 2001, o Corinthians teve Maurício, Doni e Dida. Em 2006, Marcelo, Johnny Herrera e Silvio Luiz.

Entre os rivais, o que teve mais estabilidade foi o Palmeiras, com Marcos de 1999 a 2012. Mas o ídolo palmeirense sofreu com longos períodos lesionado, e novos nomes surgiam como possibilidades. Foi o caso de Diego Cavallieri, que buscou consolidar a titularidade de 2006 a 2008.

Nos 19 anos de Ceni como titular pelo São Paulo, seis goleiros passaram pela meta alviverde: Velloso, Marcos, Cavallieri, Deola, Bruno e Fernando Prass.