Curadores artísticos, DJs e jornalistas especializados indicam suas apostas para o festival EDC Brasil

ALEX KIDD
Designer da Folha e autor do blog "120 bpm", sobre música eletrônica

1. Art Department Um dos melhores sets do EDC Las Vegas, o projeto de Jonny White faz um mistura inebriante (e chique) de house com techno

2 - Martin Garrix Com apenas 19 anos, é o queridinho dos grandes festivais. O jovem é da escola do house progressivo, vertente da eletrônica sustentada por melodias épicas

3 - Datsik O canadense é discípulo do Skrillex. Seu set em Las Vegas contou com uma versão dark e robótica de "Toxic", clássico pop da Britney Spears

4 - Gordon City Estourou em 2015 com "Ready for Your Love". Para a turma do garage house

5 - Alok O brasileiro está em ascensão. Neste ano, ele tocou para mais de 180 mil pessoas no Tomorrowland. Promete

CLAUDIA ASSEF
DJ, jornalista e autora do livro "Todo DJ Já Sambou", sobre discotecagem no Brasil

1 - Art Department Uma das duplas mais chiques da música eletrônica recente, se tornou nome de DJ de Jonny White

2 - Jamie Jones Ser chefe do selo Hot Creations já seria suficiente para ver o galês de perto. Mas a capacidade de unir os fundamentos de house clássica com toques modernos é o que faz o set dele único

3 - Marc Houle Houle faz um som altamente cerebral, porém muito dançante e intenso. Um dos meus produtores de techno favoritos

4 - DJ Marky Ele é um clássico da eletrônica nacional. Ser fã de música eletrônica e nunca ter visto Marky tocar é como ter ido a Roma e não visitado o Vaticano

5 - DJ Cinara A brasileira gosta de desafios e certamente vai se esforçar pra deixar a pista do EDC apaixonada

ELIÉZER DE SOUZA
Designer gráfico e editor da revista "Mixmag Brasil", especializada em eletrônica

1 - Amine Edge & Dance Além de tocarem demais e serem originais (lançaram o estilo g-house), os caras têm uma origem muito simples. Imperdível

2 - Art Department É alto nível. Hoje o projeto não tem mais o Kenny Glasgow, mas ficou com o Jonny White -que continua arrebentando

3 - Alok Curto não só pela trajetória, mas também pelo crescente número de conquistas que ele vem somando ao currículo

4 - Marcelo CIC Outro brasileiro que eu admiro. Trabalho consistente; é questão de tempo para ver esse nome explodindo internacionalmente

5 - Luciano É daqueles DJs que não tem como não curtir. O som que ele faz, altamente "concept", tem um toque latino que gera um resultado único

LUCKAS WAGG E ERICK FARIA
Diretor e redator da revista digital "Phouse", voltada à cultura clubber

1 - Dash Berlin É um headliner de respeito; para quem curte electronic dance music, será uma apresentação que promete agitar o palco principal

2 - Dubfire Com uma apresentação inovadora chamada Hybrid, é um dos mais esperados do EDC Brasil. A performance promete ir além com novas experiências sonoras e visuais

3 - Above & Beyond O trio inglês vai levar os fãs ao delírio explorando, com primor, o trance em suas apresentações

4 - Yellow Claw A bass music ainda é uma novidade em eventos nacionais. Por isso o Yellow Claw, que representa o gênero e deve ser uma das atrações que vão agitar do começo ao fim do show

5 - Adventure Club Com produções que demonstram emoções intensas, é um dos projetos que merecem toda a atenção do público. Eles estreiam em solo nacional

FRANCISCO CORNEJO
Sociólogo e curador artístico da balada The Year

1 - Anna Uma DJ espetacular, toca há mais tempo que muito marmanjo que se diz veterano. O som dela tem que ser sentido

2 - S.P.Y. Carlos é um dos talentos mais surpreendentes. Espere por beats complexos, ambiências cósmicas, e o groove necessário para carregar multidões

3 - Alex Justino Por conta dele, Goiânia entrou no mapa itinerante de grandes nomes da eletrônica e virou um lugar obrigatório para se visitar -caso o house e o tech house sejam a sua preferência

4 - Omulu Este é, muito provavelmente, o beatmaker mais criativo do Rio de Janeiro. Consegue transitar entre o baile do gueto e a festa de maneira mais que divertida

5 - DJ Cinara Todas as suas performances são repletas de truques sofisticados e de um rebuscado vocabulário musical, resultando em uma das mais fascinantes provas de "showmanship" neste quinhão tão performático da cultura DJ